Lançamento de Livro |
Oswaldo Osório lança “As Ilhas do
Meio Mundo” 40 anos depois de ter anunciado sua publicação
O poeta, contista, dramaturgo e ensaísta cabo-verdiano
Oswaldo Osório lança, hoje na Cidade da Praia, o romance “As Ilhas do Meio
Mundo”, depois anunciar a sua publicação há 40 anos.
De acordo com uma nota enviada à Inforpress, os primeiros esboços surgiram ainda em 1965, em pleno período da luta de libertação nacional e partiu da vontade de denunciar a opressão imposta pelo regime colonial.
A apresentação do livro, que é um marco na cultura de Cabo Verde, está agendada para às 18:00, na Praça Alexandre de Albuquerque, e vai estar à cargo dos professores Fátima Fernandes e Manuel Brito Semedo.
Para o autor, “As ilhas do Meio do Mundo” é a continuidade de um sonho, o retomar da esperança, de um ideal que teima em não se desvanecer e continua a acreditar na construção das ilhas, de um mundo melhor e de mais “solidariedade e amor”.
A obra é apresentada 50 anos depois de terem surgido os primeiros manuscritos e ficou concluída numa altura em que o escritor já se encontrava completamente cego e que teve de contar com o suporte de familiares e é dada à estampa pela Dada Editora.
Oswaldo Osório, pseudónimo literário de Osvaldo Alcântara Medina Custódio, nasceu no Mindelo a 25 de Novembro de 1937, distingue-se como poeta e contista, sendo um dos fundadores do caderno de cultura do Notícias de Cabo Verde, Sèlo.
Fez os estudos secundários e o seminário em Nazareno, tendo exercido várias funções profissionais, como trabalhador de rádio, funcionário público, empregado de comércio, presidente da União dos Sindicatos, diretor do "Suplemento de Poesia dos Anos 80", Voz di Povo, cofundador da página de cultura Seló, onde iniciou a sua atividade como poeta e prosador.
Em consequência das suas atividades políticas, estreitamente ligadas às ações culturais durante o regime de Salazar, Oswaldo Osório foi preso por duas vezes.
Da sua produção literária, salienta-se os poemas de luta “Caboverdeanamente Construção Meu Amor” (1975), “Cântico do habitante, precedido de Duas Gestas” (1977), “Clar(a)idade Assombrada” e “Os loucos poemas de amor e outras estações inacabadas”.
No domínio da prosa, escreveu “Cantigas de Trabalho – Tradições Orais de Cabo Verde”, “Emergência da Poesia em Amílcar Cabral (ensaio) e Nimores e Clara & Amores de Rua” (romance) e “A Sexagésima Sétima Curvatura” (poemas).
Colaborou, ainda, em publicações diversas, como “Selo”, “Alerta”, “Vértice”, “Notícias de Cabo Verde” e “Raízes”.
A sua obra encontra-se também em várias antologias de literatura africana.
De acordo com uma nota enviada à Inforpress, os primeiros esboços surgiram ainda em 1965, em pleno período da luta de libertação nacional e partiu da vontade de denunciar a opressão imposta pelo regime colonial.
A apresentação do livro, que é um marco na cultura de Cabo Verde, está agendada para às 18:00, na Praça Alexandre de Albuquerque, e vai estar à cargo dos professores Fátima Fernandes e Manuel Brito Semedo.
Para o autor, “As ilhas do Meio do Mundo” é a continuidade de um sonho, o retomar da esperança, de um ideal que teima em não se desvanecer e continua a acreditar na construção das ilhas, de um mundo melhor e de mais “solidariedade e amor”.
A obra é apresentada 50 anos depois de terem surgido os primeiros manuscritos e ficou concluída numa altura em que o escritor já se encontrava completamente cego e que teve de contar com o suporte de familiares e é dada à estampa pela Dada Editora.
Oswaldo Osório, pseudónimo literário de Osvaldo Alcântara Medina Custódio, nasceu no Mindelo a 25 de Novembro de 1937, distingue-se como poeta e contista, sendo um dos fundadores do caderno de cultura do Notícias de Cabo Verde, Sèlo.
Fez os estudos secundários e o seminário em Nazareno, tendo exercido várias funções profissionais, como trabalhador de rádio, funcionário público, empregado de comércio, presidente da União dos Sindicatos, diretor do "Suplemento de Poesia dos Anos 80", Voz di Povo, cofundador da página de cultura Seló, onde iniciou a sua atividade como poeta e prosador.
Em consequência das suas atividades políticas, estreitamente ligadas às ações culturais durante o regime de Salazar, Oswaldo Osório foi preso por duas vezes.
Da sua produção literária, salienta-se os poemas de luta “Caboverdeanamente Construção Meu Amor” (1975), “Cântico do habitante, precedido de Duas Gestas” (1977), “Clar(a)idade Assombrada” e “Os loucos poemas de amor e outras estações inacabadas”.
No domínio da prosa, escreveu “Cantigas de Trabalho – Tradições Orais de Cabo Verde”, “Emergência da Poesia em Amílcar Cabral (ensaio) e Nimores e Clara & Amores de Rua” (romance) e “A Sexagésima Sétima Curvatura” (poemas).
Colaborou, ainda, em publicações diversas, como “Selo”, “Alerta”, “Vértice”, “Notícias de Cabo Verde” e “Raízes”.
A sua obra encontra-se também em várias antologias de literatura africana.
Segundo informações avançadas pelo Sapo.cv