sábado, 2 de julho de 2016

já tem data para acontecer a 6ª edição do Mindel Summer Jazz

 Este ano os dois dias do evento promovido pela casa musical Jazzy Bird serão 04 a 05 de Agosto. O local é o de sempre: a capitania velha de Mindelo ou réplica da Torre de Belém, onde hoje funciona o Museu do Mar.
O primeiro banner também já está online (ver imagem) e deixa adivinhar os homenageados desta edição: o músico B.Léza e a Baía do Porto Grande.
Quanto ao cartaz musical e restante programação ainda não foram divulgados, mas à semelhança dos anos anteriores deverá trazer nomes nacionais e internacionais.
No ano passado abrilhantaram o Mindel Summer Jazz o saxofonista canadense-haitiano Jowe Omicil, a baixista costa-marfinense Manou Galo e a banda Music Machine, da Holanda. Vasco Martins, Bau, Hernani Almeida e Jennifer Soledade fizeram as honras da casa. 


sexta-feira, 1 de julho de 2016

Pintura: Teresa Barbosa apresenta sua primeira exposição “Dedilhando Cores”


Exposição "Dedilhados Cores"
A exposição intitulada “Dedilhando Cores”, que marca a estreia da pintora portuguesa Teresa Barbosa, abre hoje ao público no Centro Cultural Português, na Cidade da Praia.

De acordo com uma nota de imprensa enviada à Inforpress, a inauguração da exposição acontece a partir das 18:00.

Tereza Barbosa é natural de Vila do Conde, distrito do Porto, Portugal, e descobriu-se, na pintura, por acaso, em Cabo Verde, onde vive há alguns anos.

O seu encontro com a arte aconteceu quando ela procurava ocupação de tempos livres e apoio de terapia ocupacional para o seu filho, com necessidades especiais de aprendizagem.

Na verdade, foi o filho de Tereza que começou a pintar. E depois, através do desafio do então professor Dudu, e a seguir do artista Tutu, ela resolveu arriscar-se com as tintas e os pincéis.

Não era a sua intenção mergulhar na pintura. Mas o filho evoluiu e apareceu no seu caminho o professor Tony Kaya Barbosa.

Nesses dois anos que se dedica à pintura descobriu um estilo e já tem uma marca que o professor Kaya define como “uma complementaridade entre a arte e a existência humana, entre o quotidiano e o sonho de um além que a sua pintura interroga”.

E Teresa Barbosa faz isso numa paleta onde “renasce e reina o cromatismo sóbrio e terroso da pintura intemporal, na força imanente do seu pulsar intrínseco que tão bem se articula e harmoniza com toda a experiência já fruída”.

É esse olhar suave, revelado, quase sempre em tons pastéis, mas sempre cheios de luz, que Tereza Barbosa apresenta na sua primeira exposição, que acontece na “hora de bai” de uma pintora que se descobriu em Cabo Verde.


Segundo Avança o Sapo.cv

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Lançamento de Livro
Oswaldo Osório lança “As Ilhas do Meio Mundo” 40 anos depois de ter anunciado sua publicação

O poeta, contista, dramaturgo e ensaísta cabo-verdiano Oswaldo Osório lança, hoje na Cidade da Praia, o romance “As Ilhas do Meio Mundo”, depois anunciar a sua publicação há 40 anos.

De acordo com uma nota enviada à Inforpress, os primeiros esboços surgiram ainda em 1965, em pleno período da luta de libertação nacional e partiu da vontade de denunciar a opressão imposta pelo regime colonial.

A apresentação do livro, que é um marco na cultura de Cabo Verde, está agendada para às 18:00, na Praça Alexandre de Albuquerque, e vai estar à cargo dos professores Fátima Fernandes e Manuel Brito Semedo.

Para o autor, “As ilhas do Meio do Mundo” é a continuidade de um sonho, o retomar da esperança, de um ideal que teima em não se desvanecer e continua a acreditar na construção das ilhas, de um mundo melhor e de mais “solidariedade e amor”.

A obra é apresentada 50 anos depois de terem surgido os primeiros manuscritos e ficou concluída numa altura em que o escritor já se encontrava completamente cego e que teve de contar com o suporte de familiares e é dada à estampa pela Dada Editora.

Oswaldo Osório, pseudónimo literário de Osvaldo Alcântara Medina Custódio, nasceu no Mindelo a 25 de Novembro de 1937, distingue-se como poeta e contista, sendo um dos fundadores do caderno de cultura do Notícias de Cabo Verde, Sèlo.

Fez os estudos secundários e o seminário em Nazareno, tendo exercido várias funções profissionais, como trabalhador de rádio, funcionário público, empregado de comércio, presidente da União dos Sindicatos, diretor do "Suplemento de Poesia dos Anos 80", Voz di Povo, cofundador da página de cultura Seló, onde iniciou a sua atividade como poeta e prosador.

Em consequência das suas atividades políticas, estreitamente ligadas às ações culturais durante o regime de Salazar, Oswaldo Osório foi preso por duas vezes.

Da sua produção literária, salienta-se os poemas de luta “Caboverdeanamente Construção Meu Amor” (1975), “Cântico do habitante, precedido de Duas Gestas” (1977), “Clar(a)idade Assombrada” e “Os loucos poemas de amor e outras estações inacabadas”.

No domínio da prosa, escreveu “Cantigas de Trabalho – Tradições Orais de Cabo Verde”, “Emergência da Poesia em Amílcar Cabral (ensaio) e Nimores e Clara & Amores de Rua” (romance) e “A Sexagésima Sétima Curvatura” (poemas).

Colaborou, ainda, em publicações diversas, como “Selo”, “Alerta”, “Vértice”, “Notícias de Cabo Verde” e “Raízes”.

A sua obra encontra-se também em várias antologias de literatura africana.

Segundo informações avançadas pelo Sapo.cv

terça-feira, 28 de junho de 2016

Aproxima-se o Festival “Badja Ku sol”



Está agendado para os dias 02 e 03 de Julho a 8º edição do festival de verão “Badja Ku sol”, organizado pela strela

A abertura do festival vai estar a cargo do grupo República. Seguem depois atuações de Eder Xavier, Élida Almeida, Djedjé, Isa, Manó, Willy Semedo e Bulimundo.


No primeiro dia o arranque do festival está marcado às 14 horas, devendo prolongar- se até às 2 horas. No segundo dia o evento começa às 13 horas e termina às 23horas.


 Já no segundo dia, 03, a música tradicional chega com Zé Rui de Pina, William Araújo, Paulo Block, Os Tubarões, Black G, Eddu, Loony Jonhson e os  entre outros, e os “ferro gaita” terão o privilégio de encerar o festival.
Para Sónia Cardozo, esse ano o festival será bem melhor, pelo facto dos artistas que participarão, enaltece ainda que Lonny Johnson para ela é quem irá ter uma melhor prestação no festival.


segunda-feira, 20 de junho de 2016

“Portadoras de distúrbios mentais sofrem exclusão social”

Em Reportagem- Por Daniel Moreira

O número de pessoas com problemas mentais em Cabo Verde e no mundo tem aumentado significativamente, tornando-se um fato importante. Desta feita, merece uma atenção especial por parte das famílias, as instituições e a sociedade em geral.

Doença mental é um termo que abarca tudo: a clínica, as ciências e a sociedade. Já é antiga a afirmação: “de médico e de louco todos temos um pouco”. Todos “podemos” afirmar quem é doente mental, mas não estamos imunes à doença mental. As doenças mentais não são problemas da vida, são um problema na vida do doente.
As pessoas não adoecem porque querem ou escolheram ser doentes. Também não melhoram apenas com a vontade e desejo pessoal. A pessoa com doença mental necessita de tratamento como qualquer outra pessoa que sofra de diabetes, cancro ou hipertensão arterial.

A doença mental deve ser encarada como algo que funciona mal no nosso cérebro e que provoca a doença, tal como noutras doenças orgânicas ou como resposta a circunstâncias anormais e, neste caso, constitui uma disfunção psicológica.
Segundo a psiquiatra “Kika Fernandes”, os transtornos são muitos, e aumenta cada vez mais em virtude do estilo de vida que levamos hoje “as pessoas tem menos tempo para dormir, para comer, fazem tudo as pressas e não levam uma vida saudável. As preocupações, o stress vem aumentando nº de doentes não só psicológicas como também fisicamente.
O desenvolvimento dessas doenças estão cada vez mais frequente principalmente a depressão e a esquizofrenia que são perigosas.
É preciso muita atenção e cuidado com os riscos, que existem quando um doente mental não está medicado, uma vez que estão sujeitas a reagir inconscientemente “ 0 cérebro produz imagens e vozes alucinatórias, fazendo com que a pessoa vê ou ouve coisas que não estão presentes”, sublinha.
Grande parte das pessoas. Com essas caraterísticas estão aptos a viver na rua, isto porque são rejeitadas pela família ou, porque não possuem moradia própria.
São pessoas maltratadas, que perderam a afetividade e que a falta de assistência ( a não hospitalização ) psiquiátrica conduz a escolha, aliás, a falta de escolha “morar na rua”.
As dificuldades de controlar um doente levam a família a excluí-lo nos seus ambientes de convivências, permitindo o isolamento social dessa vítima. “Quanto mais a família ficar ausente, mas a doença encontra espaço de exposição da pessoa. Não preocupam e não dão nenhuma atenção”, acrescenta a doutora.
O psiquiatra João Vaz por sua vez realça que “tratar de pessoas com distúrbios não é muito fácil, tanto para o doente como para as famílias e os responsáveis de saúde. No entanto, precisa-se dar um pouco de atenção aos doentes que vivem na rua, no sentido de melhorar a sua saúde”.
 Termina afirmando que isto só é possível através do trabalho em conjunto entre a família, os responsáveis da saúde e a sociedade em geral.
O preconceito e a discriminação dos portadores de doenças psicoafectivas necessitam ser ultrapassados para garantir a assistência social, saúde, habitação e segurança dos mesmos. Conviver com a diferença é um desafio de todos.

No entender da psiquiatra, a doença ataca qualquer pessoa, em qualquer momento da vida, por isso, não devemos ver um “louco” por baixo, só porque são anormais. “No dia em que percebemos que essas pessoas não escolheram o seu destino e que não têm culpa de nada, aprendemos a viver com a diferença, deixando de lado o preconceito, porque pode ser que amanham, eu possa precisar de ajuda”, esclarece.

Maria Barros-Doméstica

 
Maria Armanda Barros é uma doméstica que cuida de uma irmã portadora de distúrbio psicótico. “Eu sei o quanto é difícil isso. Minha irmã hoje é portadora de transtorno e, lidar com isso é algo que nem todos sabem. Ela até me atacou dentro da minha casa, mas eu só defendi porque sei que isso está para além da sua consciência. Mas acreditou que um dia ela possa ficar bem com o tratamento” salienta a doméstica..

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Locais De tratamento
O Hospital Agostinho possui um serviço de psiquiatria, com extensão trindade que acolhe as vítimas que acolhe as vítimas de problemas psicoafectivos, que, embora não tem uma especialização avançada, está a progredir em relação ao funcionamento, assistência e segurança dos pacientes. Também existe uma outra instituição que trabalha em função da promoção da saúde mental. É ela a PONTE.


A Ponte-Saude mental




Um sonho que tornou realidade

Tuni-Produtor de aguardente
“Tuni” como é conhecido é um simples produtor de cana-de-açúcar e não só, residente na localidade de São Jorge, na localidade dos Órgãos, vê agora um sonho de a tanto tempo tornar realidade. 
Sonho esse que foi desenvolver a fórmula como produzir aguardentes de diferentes tipos de frutas, tal como o mais famoso de todos “aguardente de banana”.

 O orgulho de ser Cabo-Verdianos e a paixão pelo seu trabalho são um dos motivos que segundo “Tuni” estão na origem dos produtos.
Sem meios, sem formação Profissional, “Tuni” nunca desiste daquilo que mais gosta de fazer, apenas com a força de vontade de realizar o seu sonho ele ergue-se com muita determinação para a realização dos seus objetivos.



Para ele sonhar nunca é demais, mas que a força de acreditar que o seu sonho um dia pode tornar realidade é que é uma grande utopia. Porque “Tive levantar muitas vezes às 3 horas da manhã para começar a trabalhar em algumas fórmulas que tinha em mente que podiam dar certo, e houve tempos que pensei que podia ficar louco, porque não comia bem, e não dormia em condições, apenas pensava em conseguir uma fórmula única para conseguir produzir aguardente de cana, e fabricar o açúcar”, afirma “Tuni”.


 



O segredo é ter sempre fé e nunca desistir


Jovem cabo-verdiano de família humilde e cristã. Filho de Funcionário de Hospital Agostinho Neto e uma Vendedeira. Irmão de engenheiro informático. De Apenas 23 anos de idade Isaías Tavares possui uma trajetória de vida digna de respeito e orgulho. Um rapaz alto e magro que carrega no rosto um sorriso sereno e sincero. De pele clara como neve e cabelos pretos e lisos como a seda.
Isaías Monteiro Varela Tavares mais conhecido pelo sobrenome “Issa” do bairro de E. Lima na Cidade da Praia.
Nasceu na Localidade de São Martinho e aos 4 anos mudou-se para a cidade da Praia, onde começou os seus estudos primários. Aos 12 anos concluiu o ensino secundário na escola de Manuel Lopes, Calabaceira.
Em Outubro de 2011 iniciou os seus estudos na Universidade de Cabo Verde “Uni-Cv”, no curso de Engenharia Biológica e química.
Concluiu a licenciatura em julho de 2015 com uma boa média na Universidade de Cabo Verde (Uni-Cv), onde foi atribuído o mérito do melhor aluno do curso. Depois da Licenciatura foi fazer o estágio no estabelecimento de “Trindade” onde saiu com uma nota de 17 e 18 valores atribuído pelos seus orientadores e supervisores.
O jovem possui um currículo de dar inveja, Currículo esse que possui uma característica semelhantes de um doutor. Usufrui de inúmeras formações na área do Ambiente, química, Biologia, Música, entre muitos outros.
Um rapaz sonhador que ama tudo que a vida tem para oferecer, crente, que aonde vai Deus está sempre no seu coração. Admirador do pôr-do-sol, Por onde passa constrói fortes amizades. Uma maturidade de quem já viveu uma vida inteira e no coração a bondade de uma criança. Defensor da natureza e dos cidadãos. Vira a cara para a mentira e para falsidade. É praticante do bem, das boas ações, do voluntariado juvenil. Um jovem sonhador, Um homem vencedor, que possui tudo para triunfar na vida.

Sem esquecer que o jovem é um amante da Música, aos 8 anos de idade é oferecido o seu primeiro violão, onde teve aulas e começou a aprender a tocar, a partir daí nunca mais parrou. No momento é Presidente e Professor de uma Escola de música, onde o objetivo é ensinar crianças, jovens e idosos a tocar violão e Percussão e piano, como também diversas músicas da nossa Terra. Já atuou com várias bandas de Múcica da cidade da Praia, como “Os Primitive”. Foi responsável de vários projetos de Desenvolvimento da comunidade, sem esquecer que é também chefe de escuteiro, e também considerado uns dos mais responsáveis pelo pároco da comunidade, que o tem como seu braço direito.